Tarifaço, socorro e a linha cruzada

Enquanto empresas e governos estaduais tentam negociar diretamente com o governo norte-americano para escapar do tarifaço, que entrou em vigor nesta quarta-feira, o governo brasileiro prepara um plano de socorro às pequenas e médias empresas. As medidas incluem crédito público, suspensão de tributos por 120 dias, compras governamentais e devolução de impostos na cadeia exportadora. Também haverá redução de jornada com ajuda salarial. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto/reprodução internet), aposta em incluir terras raras nas negociações com os EUA. São minérios estratégicos para a indústria global e é um ponto sensível na rivalidade com a China. Mas o ambiente é hostil. Há quem tema que, se Lula tentar uma ligação para negociar, acabe tratado como o presidente da Ucrânia num passado recente: com arrogância, cobrança e humilhação. Em vez de diplomacia, o que se vê é pressão. E o Brasil, por ora, responde com paliativos.

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