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O governo Lula considera que o decreto de Donald Trump, presidente americano, que impõe tarifas sobre aço e alumínio é um blefe para forçar a negociação de acordos comerciais para o setor. O republicano assinou uma ordem executiva para acabar com isenções e elevar a taxa de importação para 25%, medida que passa a valer a partir de março.
Segundo a coluna de Letícia Casado no UOL, a iniciativa é encarada pela equipe de Lula como uma tentativa de abrir uma mesa de negociação para temas de interesse nos Estados Unidos. A previsão é que ao fim das tratativas sejam retomadas as condições anterior no comércio de aço e alumínio.
“Por todos os lados é um ganha-ganha para os Estados Unidos. É o ‘America First’ [América em primeiro lugar]”, diz um integrante do governo, fazendo uma referência ao slogan de campanha de Trump. Outro auxiliar de Lula destaca que o republicano já voltou atrás em outras decisões desde que tomou posse, em 20 de janeiro.
Em 2018, em sua primeira gestão, Trump impôs uma tarifa de 25% para o aço e 10% para o alumínio, mas os materiais exportados do Brasil entraram numa lista de exceção e o país conseguiu negociar cotas.
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Nesta terça (11), o governo se manifestou oficialmente sobre o tema. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a decisão “não é contra o Brasil, é genérica” e que “medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes para melhoria da economia global”.
Membros do governo ainda avaliam que a sobretaxa poderia inviabilizar a produção americana. A economia dos Estados Unidos deve ser impactada imediatamente, já que os produtos vão ficar mais caros e afetar os custos de produção.
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