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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou nesta terça-feira (25) a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, a acusação faz parte de um movimento de “revanchismo” e não apresenta evidências que justifiquem a responsabilização do ex-mandatário.
“Se você pegar… é uma forçação de barra. Você tem, hoje, uma questão de revanchismo. Deixa as paixões de lado, desconsidera você gostar ou não da pessoa, vamos para aquilo que é importante em termos de se pensar em denúncia ou condenação de alguém. Vamos para as evidências. Nada do que é apresentado mostra alguma conexão ou relação”, declarou o governador.
O governador também minimizou os áudios divulgados pela Polícia Federal (PF) na última segunda-feira (24), que revelam diálogos entre militares sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Para ele, os registros não trazem elementos que justifiquem uma acusação formal contra Bolsonaro e seus aliados.
“Ontem, eu estava vendo lá os áudios que divulgaram… o que têm os áudios? Em termos de responsabilidade objetiva, absolutamente nada, nada. Então, sinceramente, tem muita forçação de barra nisso”, afirmou.
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A denúncia foi apresentada no último dia 18, e a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) será responsável por analisar o caso. De acordo com apuração da CNN, a tendência é que os ministros sejam unânimes em aceitar a denúncia e tornar Bolsonaro réu.
No mesmo dia em que a acusação foi protocolada, Tarcísio já havia se manifestado em defesa do ex-presidente, reforçando seu posicionamento em uma publicação nas redes sociais: “Jair Bolsonaro jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito”.
Confira o áudio:
A gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), editou o áudio de uma entrevista dele a jornalistas e deixou de fora a fala do mandatário em que classifica a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como "forçação de barra". Questionado sobre a… pic.twitter.com/e8uilq3WaG
— Folha de S.Paulo (@folha) February 25, 2025
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