Trabalhadores do bairro Vila Esperança, na zona leste de São Paulo, estão sem água há oito dias. Os mais afetados são as famílias de um condomínio na Rua Atuaí. A síndica Fernanda Macedo relatou que já abriu cinco protocolos de reclamação junto à Sabesp e criticou a falta de informações e o descaso com a situação.
Casos como o de Carla Righi, moradora com saúde frágil, ilustram os impactos graves da falta de água. Carla relatou problemas de mobilidade e preocupação com os riscos de proliferação de bactérias, agravados pela ausência de saneamento. Ela criticou a falta de aviso prévio por parte da Sabesp, destacando a gravidade da situação no condomínio e na vizinhança.
A Sabesp informou que o fornecimento foi interrompido para obras na tubulação e prometeu substituir o ramal de água nesta segunda-feira (25/11), com normalização gradual do abastecimento. No entanto, os moradores não acreditam, pois promessas semelhantes já foram feitas antes.
Isso acontece na cidade mais rica da América Latina e só pode ser considerado um resultado da política de privatização do governo de Tarcísio de Freitas. A Sabesp deve ser totalmente estatizada e colocada sob o controle dos trabalhadores.