Tarcísio e o desafio de agradar a todos – ou a ninguém

Entre acenos ao bolsonarismo e elogios às instituições, Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet) tenta se equilibrar no cada vez mais instável tabuleiro político. Em suas redes sociais, o governador de São Paulo defendeu Jair Bolsonaro após o ex-presidente virar réu por tentativa de golpe, engrandecendo-o como a “maior liderança política do Brasil” e dizendo que “a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada”. Ao contrário do próprio líder, ele foi polido, e até um tanto lacônico, sem nenhuma acusação ou críticas às instituições ou ao processo eleitoral – que, aliás, dias antes, chegou a elogiar. Essa postura calculada divide opiniões: para ministros do Supremo e políticos do centro e da esquerda, Tarcísio força uma moderação pouco convincente; para aliados de Bolsonaro, falta-lhe combatividade. Em linhas práticas, a questão é: Tarcísio é equilibrado ou está em cima do muro?

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