Tarcísio afirma que, caso fosse presidente, seu primeiro ato seria assinar o indulto a Bolsonaro

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou na sexta-feira (6) que seu 1º ato como presidente caso fosse eleito seria conceder o indulto a Jair Bolsonaro (PL) das suas diversas acusações, como a de tentativa de golpe de estado.

O ex-presidente está atualmente cumprindo prisão domiciliar e pode pegar até 43 anos de prisão caso seja considerado culpado.

Tarcísio declarou em entrevista ao Diário do Grande ABC, poucos dias antes do início do julgamento de Bolsonaro no STF, que o caso é desproporcional aos fatos. “Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, ele falou, ainda dizendo que “qualquer candidato de centro-direita” deveria conceder perdão a Bolsonaro, caso fosse condenado.

O governador ainda defendeu a anistia dos condenados pelo 8 de janeiro, usando da justificativa de que o Judiciário não é confiável. “Infelizmente, hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto”, disse.

Apesar de suas afirmações, Tarcísio negou intenção de disputar o Planalto em 2026. “Eu não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável pelo tamanho do Estado, mas na história recente só Jânio Quadros e Washington Luís chegaram à Presidência”, afirmou.

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