A imprensa burguesa brasileira começou a divulgar notícias sobre medidas do Talibã em relação a regulamentação de janelas para espaços femininos. Não se pode confiar em uma palavra dessa imprensa que, para caluniar a resistência palestina, inventou que o Hamas estuprou mulheres e decapitou bebês. A notícia que fica ignorada ou escanteada é como o identitarismo é usado por ONGs no Talibã, o que pior a situação da mulher no país.
Em uma carta publicada no X na noite de domingo, o Ministério da Economia do país alertou que o descumprimento da mais recente ordem resultará na revogação da licença de operação das ONGs no Afeganistão.
A diretiva foi emitida dois anos após o governo ordenar que as ONGs suspendessem a contratação de mulheres afegãs porque elas não estavam em conformidade com as leis de vestimenta para mulheres.
O Ministério da Economia afirmou ser responsável pelo registro, coordenação, liderança e supervisão de todas as atividades realizadas por organizações nacionais e estrangeiras.
Segundo a carta, o governo mais uma vez ordenou a interrupção de todos os trabalhos femininos: “caso não haja cooperação, todas as atividades dessa instituição serão canceladas, e a licença de operação concedida pelo ministério também será revogada”.
A Talibã defende as ONGs imperialistas que utilizam a suposta luta da mulher para desestabilizar o país. Essa campanha golpista aumenta a opressão da mulher pois o Talibã, invés de dialogar com o movimento legítimo de luta da mulher e assim garantir conquistas para as afegãs, toma medidas repressivas para diminuir a força das ONGs imperialistas.
Enquanto a intervenção imperialista que visa destruir completamente o país utilizar o falso feminismo para derrubar o governo as vítimas serão as mulheres afegãos que terão seu movimento real de luta ofuscado pelo imperialismo.