O Supremo Tribunal Federal condenou mais duas pessoas por participação nos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023 a uma pena de 17 anos de prisão. Um deles é o homem filmado no Palácio do Planalto ao quebrar um relógio histórico trazido ao Brasil por D. João VI em 1808.

Prevaleceu na Corte a tese defendida pelo relator, Alexandre de Moraes, de que o grupo do qual os réus faziam parte tentou derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. Trata-se, de acordo com a corrente vencedora, de um crime de autoria coletiva.

Moraes enfatizou, porém, a partir do trabalho da Procuradoria-Geral da República, que os réus produziram provas contra eles próprios, como mensagens, fotos e vídeos nas redes sociais. Há, também, imagens das câmeras de segurança do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.

A condenação ainda prevê o pagamento de indenização, a título de danos morais coletivos, de no mínimo 30 milhões de reais. Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados.

Até agora, as denúncias da PGR contra participantes do 8 de Janeiro resultaram em 226 condenações pelo STF.

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Última Atualização: 02/07/2024