O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a denúncia-crime da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).
A presidente do PL Mulher acusava a parlamentar de calúnia e difamação após uma publicação no X (antigo Twitter).
Em março, Erika criticou a homenagem feita pela Prefeitura de São Paulo a Michelle, que recebeu o título de cidadã paulistana. “Não há nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela já fez”, escreveu a deputada nas redes sociais.
A declaração faz referência a um episódio ocorrido em 2020, quando a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou um cachorro que, segundo ela, foi achado por um funcionário. Contudo, foi descoberto que o animal já tinha dono, e ele foi devolvido.
Na ação, Michelle pedia R$ 15 mil em indenização e argumentava que a parlamentar usou o episódio para “insinuar má-fé” por parte dela.
A denúncia-crime já havia sido rejeitada pelo relator do caso, ministro Luiz Fux, com base na imunidade parlamentar.
A defesa de Michelle recorreu da decisão, mas o recurso foi negado pela Primeira Turma do STF.