O Superior Tribunal Militar decidiu por unanimidade rejeitar um habeas corpus e manter a prisão de Willian Cunha Santos, acusado de envolvimento na receptação e na ocultação de armas roubadas do Arsenal de Guerra de São Paulo em 2023.

O Inquérito Policial Militar identificou o desvio de 21 armas do arsenal de Barueri, na região metropolitana da capital paulista: 13 metralhadoras .50 M2 HB Browning, oito metralhadoras 7,62 M971 MAG e um fuzil 7,62 M964.

Segundo a investigação, dez dessas metralhadoras foram repassadas ao crime organizado no Rio de Janeiro. A Polícia Civil fluminense recuperou apenas oito delas.

No total, as autoridades contabilizam a recuperação de 19 armas. Seguem as buscas por duas metralhadoras .50 M2 HB Browning.

De acordo com o Ministério Público Militar, Willian Cunha Santos teve um papel relevante na ocultação do armamento.

O relator do caso no STM, ministro Péricles Aurélio Lima de Queiroz, já havia rejeitado em abril um pedido de liberdade provisória. Em seu voto ao julgar o HC, na última terça-feira 27, afirmou não haver ilegalidade na prisão cautelar e concluiu que os fundamentos para sua manutenção seguem presentes, diante da gravidade dos fatos investigados e da necessidade de garantir a ordem pública.

O IPM resultou em denúncias contra outras sete pessoas, incluindo quatro militares: dois cabos por peculato-furto e um primeiro-tenente e um tenente-coronel por inobservância de leis e regulamentos.

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Last Update: 29/05/2025