STF testa freio na própria rigidez e avalia aliviar penas do 8 de Janeiro

O STF estuda suavizar as penas impostas aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro na tentativa de esvaziar pressões por uma anistia mais ampla. À frente da virada de clima, o ministro Alexandre de Moraes (foto/reprodução internet) tem autorizado com mais frequência prisões domiciliares – inclusive contrariando pareceres da PGR. A guinada começou discretamente com a cabeleireira que pichou “perdeu, mané” na estátua da Justiça e já beneficia outros réus considerados “vulneráveis”. Agora, além de rever penas já aplicadas via embargos e habeas corpus, o STF discute aplicar condenações mais brandas aos que ainda aguardam julgamento. Tudo, claro, sob o argumento de que o Brasil vive outro momento “excepcional”. Como a dureza inicial foi uma reação à excepcionalidade do ataque às instituições, a brandura atual seria a exceção da exceção — ou apenas um modo sutil de não perder o controle da narrativa para o Congresso.

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