O Supremo Tribunal Federal tem oito votos para derrubar o marco temporal para terras indígenas. O julgamento acontece no plenário virtual e termina nesta quinta-feira 18. O resultado servirá para estabelecer as diretrizes da lei conforme a Constituição
Já votaram os ministros Gilmar Mendes (relator), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Dias Toffoli, Luiz Fux e Cristiano Zanin. A maioria pela inconstitucionalidade da Lei do Marco Temporal, de 2023, foi formada nesta quarta-feira 17.
Veja como votaram os ministros.
Gilmar Mendes:
O relator votou para declarar inconstitucional a proibição de ampliação de terras indígenas já demarcadas, assim como a previsão – na Lei do Marco Temporal – da dispensa de consulta prévia às comunidades indígenas nos casos de intervenções militares, exploração energética e outras ações de defesa.
Gilmar Mendes condicionou a constitucionalidade das atividades econômicas pelos indígenas ocupantes da terra ao fato de que os resultados gerassem benefícios para toda a comunidade. E reconheceu a omissão inconstitucional da União por não ter cumprido o prazo para finalizar as demarcações. Com isso, fixou um prazo de 60 dias para que o Poder Público adote medidas transitórias.
Os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux acompanharam o relator na integralidade do voto.
Flávio Dino:
Edson Fachin:
Dias Toffoli: