O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou nesta quarta-feira 8 que o STF não vai permitir que as grandes empresas de tecnologia, as big techs, sejam instrumentalizadas para discursos de ódio.

“No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira. Independentemente de bravatas de dirigentes de big techs”, disse em uma roda de conversa feita no Supremo como parte da agenda em memória dos atos golpistas de 8 de Janeiro.

“Eu tenho absoluta certeza e convicção que o Supremo Tribunal Federal não vai permitir que as big techs, as redes sociais continuem sendo instrumentalizadas para ampliar discurso de ódio e visando o lucro”, completou o ministro.

As declarações de Moraes são após o presidente da Meta, Mark Zuckerberg, decidir encerrar o programa de fact-checking das suas redes sociais e insinuar que países América Latina teriam “tribunais secretos” que determinam que empresas tirem conteúdos das plataformas.

“Os checadores de fatos são muito enviesados politicamente e destruíram mais a confiança [das pessoas] do que a criaram, especialmente nos EUA”, disse o dono da Meta. Ele também fez críticas à Europa, região que, segundo o empresário, “tem cada vez mais leis que institucionalizam a censura”, sem indicar o que o levou a fazer tal afirmação.

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Last Update: 08/01/2025