Durante julgamento sobre a ampliação da Cide-Tecnologia, tributo aplicado a remessas ao exterior por uso de tecnologia, os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso (foto/reprodução internet), presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmaram que tanto a Constituição quanto a Bíblia admitem múltiplas interpretações. Gilmar ironizou: “dizem que a Bíblia também foi escrita com sentidos diversos para que cada leitor fizesse sua interpretação”. Barroso completou: “não usaram linguagem simples. Depois vieram as traduções em aramaico, grego, latim… aí ficou difícil”. O ministro André Mendonça, pastor presbiteriano, respondeu com uma advertência: “a má interpretação da Bíblia produziu grandes heresias. A história está cheia de exemplos”. O debate, embora jurídico, refletiu o peso da linguagem e da subjetividade na aplicação das normas, seja na fé ou na Constituição. E mostrou que hermenêutica, no Supremo, não é assunto apenas técnico, mas também simbólico.

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Last Update: 10/08/2025