O STF condenou mais 63 envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, elevando para 434 o total de réus sentenciados, seguindo o voto do relator Alexandre de Moraes (foto/reprodução internet), que reforçou o entendimento de crime de autoria coletiva. As penas variam de um a 17 anos de detenção, e nove dos réus, considerados mais atuantes, foram sentenciados às penas mais altas e terão que contribuir com indenização de R$ 30 milhões.
Enquanto isso, a 1ª Turma do Supremo assume um novo capítulo da investigação: o julgamento do ex-assessor presidencial Filipe Martins, acusado de participar da tentativa de golpe e da elaboração de uma minuta que previa a prisão de Moraes, Gilmar Mendes, também ministro do STF, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), então, presidente do Senado. A defesa de Martins aponta contradições na delação de Mauro Cid, que admitiu não ter provas materiais contra ele, e questiona o uso seletivo de depoimentos na denúncia do Ministério Público. O caso reacende o debate sobre o papel das delações e a condução das investigações, agora sob o crivo dos ministros da 1ª Turma.