Segundo levantamento feito pelo instituto de pesquisa de opinião norte-americano Pew Research Center, somente 4% de toda a população brasileira diz ter uma visão “muito favorável” a “Israel”. 28%, por sua vez, têm uma visão “um pouco favorável”. Enquanto isso, 44% do povo possui uma visão “um pouco desfavorável” e 14% uma visão “muito desfavorável”.

Em outras palavras, para cada brasileiro “muito favorável”, há 3,5 brasileiros “muito desfavoráveis” à entidade sionista.

A nível global, a situação é a mesma, com 62% do mundo possuindo uma visão negativa em relação a “Israel” — número que, com certeza, é muito subestimado. Em outros países, a tendência permanece: Estados Unidos (53%), Canadá (60%), México (61%) e mais.

Principalmente pelo fato de ser de um instituto norte-americano, não deve haver dúvidas de que os números apresentados são inferiores à realidade. Nesse sentido, é preciso analisar a pesquisa da seguinte forma: a situação é tão, mas tão ruim para “Israel” que uma instituição imperialista precisa dourar a pílula ao admitir que o sionismo e o Estado sionista são profundamente impopulares.

No entanto, apesar dessa aparente manipulação, o dado ainda é escandaloso no caso do Brasil. Uma demonstração de que, diante do genocídio perpetrado por “Israel” na Faixa de Gaza, a esmagadora maioria do povo brasileiro passou a odiar a ocupação sionista, se colocando ao lado do povo palestino contra o massacre.

Se essa é a posição da população brasileira, o presidente Lula precisa agir no mesmo sentido e romper definitivamente os laços diplomáticos, políticos e econômicos do Brasil com o Estado nazista de “Israel”. Nesse sentido, precisa passar por cima da pressão do imperialismo e do lobby sionista e acabar com as relações do País com a ocupação israelense.

Ao fazer isso, estará atendendo aos anseios do povo brasileiro, que não aguenta mais ver o massacre cometido por “Israel” em Gaza. Mais importante ainda que isso, estará ajudando o povo palestino na luta por sua libertação, interrompendo, por exemplo, o fornecimento do petróleo que o Brasil dá à ocupação para abastecer seu aparato de guerra. Em outras palavras: estará contribuindo diretamente para acabar com o sofrimento de mais de dois milhões de pessoas bombardeadas diariamente pelo exército israelense.

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Last Update: 21/06/2025