O Produto Interno Bruto (PIB) da República da Argentina registrou uma redução de 5,1% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que configura uma recessão técnica. Isso ocorre quando a atividade econômica de um país apresenta dois trimestres consecutivos de declínio.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), a comparação com o último trimestre de 2023 revela uma redução de 2,6% no PIB. Os dados econômicos foram divulgados na segunda-feira 24.
Em 2023, a economia do país apresentou um crescimento de 0,5% no primeiro trimestre, seguido por uma queda de 2,5% no segundo trimestre. No terceiro trimestre, houve uma recuperação com um aumento de 2,2%, mas o quarto trimestre registrou novamente uma queda de 1,4%.
Na balança comercial, as importações do país caíram 20,1% no primeiro trimestre, enquanto as exportações do país aumentaram 26,1%.
O presidente da República, Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro de 2023, prometeu uma série de reformas para impulsionar o país, mas sua política econômica tem apresentado resultados desastrosos.
Além do número negativo no PIB, os dados também indicaram um aumento da taxa de desemprego para 7,7%. No mesmo período do ano anterior, a taxa estava em 6,9%.
A taxa de desemprego aumentou para 7,7%