Sionistas pregam morte aos árabes em Santa Catarina

Um grupo de sionistas em Santa Catarina–SC, em Florianópolis, foi denunciado ao Ministério Público da Bahia, assim como na Polícia Federal, segundo fontes que foram ouvidas pelo sítio Metrópoles. O caso foi para o ar após uma sionista chamada Shaked Pinchas, divulgar um vídeo do momento em suas redes sociais. No vídeo, mostra uma série de jovens ao redor de uma mesa festejando e brindando, quando um homem puxa um grito que prega a “morte a todos os árabes”.

“Amém e isto também; que todos os árabes morram”, diz homem, seguido de uma comemoração coletiva

Shaked Pinchas é membro do exército de ocupação sionista, Forças de Defesa de ‘Israel’ (FDI), tal como o outro jovem que entona a pregação de morte aos árabes, Liron Shvartzam, também presente nas imagens divulgadas.

Segundo o Instagram da Fepal, organização palestina no Brasil, o casal de militares, Shaked Pinchas e Liron Shvartzman, também participou dos ataques aos palestinos em Amsterdã, em novembro de 2024, no jogo entre Ajax e Maccabi Tel Aviv, que, felizmente, resultou numa expulsão histórica pela torcida do Ajax, quando os sionistas foram expulsos na base da pancada.

Liberdade de expressão e combate ao sionismo

Evidentemente, apesar da enorme campanha do PCO contra o sionismo e, em defesa do Hamas e o movimento de resistência armada contra “Israel”, o Partido não é favorável à criminalização da fala em si. Finalmente, a política que defendida, na prática, seria exatamente a política dos sionistas; que começaram com a história triste do discurso de ódio, foram grandes apoiadores da lei do racismo e outros abusos que culminaram na atual situação, onde denunciar o genocídio de mulheres e crianças na Faixa de Gaza é “antissemitismo”.

É notório que a índole dos sionistas, o simples fato de apoiarem a existência de um Estado como “Israel”, escancara uma degeneração profunda do caráter humano dessas pessoas, mas existem outras formas de combater o sionismo. Por exemplo, está na ordem do dia realizar uma grande manifestação nacional exigindo o fim das relações exteriores entre Brasil e “Israel”, pois além de colocar uma pauta importante em combate direto aos sionistas, é um fator que mobiliza a esquerda contra a extrema-direita e a direita brasileira, e este, finalmente, é um ponto-chave. Outra forma, é a campanha de informação direcionada a parte da população sobre as mentiras divulgadas pela imprensa burguesa a serviço do Mossad, visando pressionar a opinião pública contra os palestinos.

O sionismo deve ser combatido nas ruas, assim como toda representação da extrema-direita

Qualquer representação da extrema-direita deve ser combatida com base em um programa de luta, com mobilização, e não chamando a polícia. Até porque, é ponto pacífico, pelos menos na esquerda, que 90% da polícia vota na extrema-direita, que o Judiciário é um órgão de direita e por aí vai. Vale tratar da frase de Leon Trótski sobre a repressão do Estado burguês:

“No regime burguês, toda supressão de direitos políticos e liberdades, não importando contra quem seja dirigida no começo, no final inevitavelmente recairá sobre a classe operária, em particular sobre os seus elementos mais avançados — está é a lei da história” — afirmou um dos principais dirigentes da Revolução Russa.

Mas são os defensores do genocídio mais cruel e bárbaro do século XXI, dirão alguns. Para isso, Trótski não deixa dúvidas, ao afirmar que:

“A classe operária nos países capitalistas, ameaçada com a sua própria escravidão, deve colocar-se na defesa da liberdade para todas as tendências políticas, INCLUINDO DE SEUS PRÓPRIOS INIMIGOS IRRECONCILIÁVEIS” [grifo nosso]

É preciso intensificar a luta em defesa dos palestinos, que é uma luta de todos os povos oprimidos do mundo contra o imperialismo.

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