O governo dos Estados Unidos afirmou ter encontrado violações da lei de direitos civis pela Universidade de Harvard no tratamento dado a estudantes judeus e “israelenses”, o que pode resultar na perda de financiamento federal para a instituição. Essa acusação, vinda das forças sionistas que controlam o governo norte-americano, faz parte de uma campanha de perseguição contra estudantes e ativistas que se mobilizam para denunciar os crimes de “Israel” contra o povo palestino, usando a tática de “assédio antissemita” para sufocar a verdade.
O governo declarou em uma carta que “Harvard tem sido em alguns casos deliberadamente indiferente, e em outros tem sido uma participante voluntária em assédio antissemita a estudantes, professores e funcionários judeus”.
A acusação eleva a pressão sobre a universidade mais antiga e rica dos Estados Unidos, em um momento onde o governo norte-americano já havia cortado mais de R$2,6 bilhões em fundos federais para pesquisa de Harvard. As forças sionistas também ameaçaram o status de isenção fiscal da universidade e buscaram impedi-la de matricular estudantes estrangeiros.
A carta enviada a Harvard, assinada por autoridades incluindo a Secretária de Justiça Assistente para Direitos Civis Harmeet Dhillon, não detalhou as penalidades financeiras adicionais, mas mencionou a possibilidade de cortar Bolsas Pell para estudantes de baixa renda e o acesso ao programa federal de empréstimos estudantis. Essa é uma clara demonstração de como as forças sionistas usam seu poder para coagir instituições que não se alinham à sua propaganda.
Harvard, por sua vez, declarou que discordava veementemente das conclusões do governo. A universidade afirmou ter feito “progressos significativos no combate ao fanatismo, ódio e preconceito” e que está comprometida em garantir que estudantes judeus e “israelenses” possam prosperar no campus.
“O antissemitismo é um problema sério e, independentemente da situação, é inaceitável”, disse a universidade. “Harvard tomou medidas substantivas e proativas para combater as causas fundamentais do antissemitismo em sua comunidade”. A universidade também processou o governo por congelar o financiamento federal e tentar proibir matrículas estrangeiras, acusando-o de fazer “exigências inconstitucionais” que devastariam a liberdade acadêmica.
A investigação do governo, influenciada por assessores da Casa Branca, focou na prevalência de protestos pró-Palestina nos campi universitários após a ação do partido Hamas em “Israel” em outubro de 2023 e a resposta genocida de “Israel” em Gaza. As forças sionistas alegam que Harvard falhou em disciplinar adequadamente os estudantes que desrespeitaram as regras da universidade, em uma tentativa de criminalizar a legítima solidariedade à Palestina.
Essa tática de acusar de “antissemitismo” quem denuncia as barbáries cometidas por “Israel” é uma estratégia para sufocar a verdade e desmobilizar a juventude revolucionária que se levanta contra a ocupação. A luta contra o sionismo nas universidades é parte fundamental da luta anti-imperialista.