O Sintaema participou do Seminário Contra as Privatizações: CPTM, EFCJ e Metrô-SP, realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, nesta segunda-feira (10).
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A atividade reafirma o compromisso na defesa dos serviços públicos essenciais e contou com a participação de sindicatos, parlamentares e especialistas para debater os impactos da entrega do transporte ferroviário à iniciativa privada e suas consequências para os trabalhadores e para a população.
Presente na agenda, José Faggian, presidente do Sindicato, destacou a luta histórica da entidade contra a privatização dos serviços públicos, principalmente a defesa do saneamento público e do meio ambiente. “A experiência de Sabesp e de outros lugares do mundo escancara a mentira de que a privatização vai melhorar a prestação dos serviços. Ao contrário, as tarifas aumentaram, a qualidade caiu e os trabalhadores sofrem com a precarização. Agora enfrentamos um novo embate com o desmonte do transporte sobre trilhos em São Paulo”, afirmou.
Os debates trouxeram dados alarmantes sobre os impactos negativos da privatização. Experiências internacionais e nacionais comprovam que entregar serviços essenciais à iniciativa privada compromete a universalização do acesso, restringe investimentos e transforma direitos em mercadoria. A privatização das linhas 8 e 9 da CPTM, por exemplo, já apresenta falhas operacionais e falta de transparência na gestão, afetando milhares de passageiros diariamente.
A agenda de privatizações do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) representa um ataque direto ao direito da população a serviços de qualidade. “O governo entregou a Sabesp e agora quer entregar o transporte sobre trilhos. É um projeto de desmonte do Estado, de venda do que é público para atender interesses privados”, denunciou Faggian.
O Sintaema segue firme na resistência contra a privatização, mobilizando trabalhadores e trabalhadoras e participando das frentes de luta contra o desmonte dos serviços públicos.
Transporte e saneamento são direitos, não mercadorias!