Começou nesta quinta (24) e vai até amanhã (sexta, 25 de abril), em São Paulo, o 1º Congresso Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, promovido pelo Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho).
O evento reúne sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, profissionais da saúde, pesquisadores e entidades parceiras com o objetivo de fortalecer o debate e a construção de políticas públicas voltadas à saúde de quem move o Brasil: as trabalhadoras e os trabalhadores.
Reafirmando seu histórico compromisso com a saúde e segurança no ambiente de trabalho, pilares fundamentais na luta sindical da entidade, a direção do Sintaema participa da atividade e contribui para o debate a partir de sua atuação em defesa da segurança e saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do saneamento e meio ambiente.
“Ao longo de seus 50 anos, o Sindicato tem sido protagonista em denunciar condições precárias, cobrar fiscalização, promover campanhas de conscientização e garantir que os direitos dos trabalhadores estejam no centro do debate sobre saúde laboral”, afirmou presidente da entidade, José Faggian.
Para o Sintaema é essencial dar voz a quem vivencia diariamente os impactos da precarização do trabalho. Não há desenvolvimento justo sem respeito à saúde física e mental dos trabalhadores.
📢 O Congresso é também uma etapa preparatória da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT), ampliando a participação social na formulação de diretrizes para as políticas públicas do setor.
O evento propôs:
- Rodas de conversa sobre experiências reais nos ambientes de trabalho;
- Diálogo entre movimento sindical, academia e profissionais de saúde;
- Propostas concretas para enfrentar as violências do trabalho — físicas, emocionais, estruturais e institucionais;
- Fortalecimento da rede de apoio e do controle social no SUS.
Para o Sintaema, lutar por ambientes de trabalho seguros, com dignidade e respeito, é lutar por um país mais justo, saudável e democrático.
Seguimos firmes, denunciando abusos, exigindo mudanças e defendendo a vida acima do lucro.