No próximo sábado (28), será realizado, na Academia Paulista de Letras, em São Paulo, um importante ato público em defesa da República Islâmica do Irã diante das recentes agressões do imperialismo norte-americano e do Estado terrorista de “Israel”. A atividade já conta com a adesão de dezenas de organizações políticas, sindicais e populares, parlamentares e lideranças de diversas partes do País.
Entre os primeiros proponentes da iniciativa está o Partido da Causa Operária (PCO), cujo presidente, Rui Costa Pimenta, confirmou presença no evento. O partido expressa sua solidariedade incondicional ao povo iraniano e vem atuando de maneira destacada na denúncia da ofensiva imperialista no Oriente Médio.
Outra importante adesão é da APEOESP, o maior sindicato de professores do Brasil. A entidade, que vem participando ativamente das mobilizações em defesa do povo palestino e da campanha pelos 80 anos da vitória sobre o nazismo, foi uma das primeiras a apoiar o ato. Sua atual vice-presidenta, Professora Bebel, também deputada estadual, assinou a convocatória e comprometeu seu mandato com a iniciativa.
Centrais sindicais de peso também integram a convocatória. A CUT Nacional — maior organização sindical do País — e a CTB confirmaram participação e reforçam a frente ampla de combate à agressão imperialista. Sindicatos de base como o dos Bancários de Brasília, parceiro histórico das lutas anti-imperialistas, e o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, também confirmaram presença.
Vários movimentos populares e coletivos de luta estão envolvidos. Os Comitês de Luta, organizados desde a resistência ao golpe de 2016 e protagonistas em campanhas como a pela liberdade de Lula e o Fora Bolsonaro, aderiram com força. Também participam o Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo, o Coletivo Terra Vermelha, dos indígenas em luta pela terra, e o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), importante organização do movimento dos sem-teto.
A mobilização conta com o apoio de intelectuais, jornalistas e lideranças públicas. O jornalista Breno Altman, editor do site Opera Mundi e defensor declarado da causa palestina — alvo de perseguições por parte de organizações sionistas — é um dos nomes confirmados no evento. O companheiro André Constantine, dirigente do Movimento Carlos Marighella e conhecido por sua atuação contra o golpe de 2016, também manifestou apoio à realização do ato. Já o militante Thiago Ávila, que integrou a Flotilha Internacional da Liberdade e foi sequestrado por “Israel” em águas internacionais, confirmou presença para prestar solidariedade ao povo iraniano e relatar sua experiência.
O ato também contará com a presença de organizações solidárias ao povo palestino, como o Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL), dirigido por Ahmed Shehada. A entidade teve papel fundamental na articulação da frente parlamentar em defesa da Palestina, que já reuniu assinaturas de mais de 170 deputados. O instituto é uma das organizações proponentes do evento.
No último final de semana, a Internacional Antifascista também anunciou adesão e organizou, com os Comitês de Luta e militantes do DF, um ato preparatório em frente à embaixada de “Israel”, em Brasília. A Internacional confirmou presença no evento em São Paulo.
Entre as dezenas de entidades que já assinaram a convocatória estão também a Universidade Popular, dirigida por Marcelo Marcelino, o Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e às Causas Justas, e o Comitê de Luta Palestina Livre de Ilhéus, na Bahia. Nos próximos dias, novas adesões serão anunciadas, incluindo parlamentares de diferentes estados.
A mobilização caminha para ser um dos maiores atos anti-imperialistas do ano. Estão sendo organizadas caravanas do interior de São Paulo e de diversos outros estados. A partir de amanhã, cartazes e panfletos circularão nas redes sociais e nas ruas com a lista atualizada das organizações signatárias.
A Causa Operária TV (COTV) fará a transmissão ao vivo do ato.
Interessados em participar devem entrar em contato pelo site dos Comitês de Luta. Basta preencher o formulário e informar sua localidade — as comitivas estão sendo formadas em todo o País.
Com os acontecimentos recentes e as vitórias do Irã contra o imperialismo e o nazissionismo, o ato do dia 28 será também uma celebração da resistência dos povos oprimidos e do fortalecimento da solidariedade internacionalista.