Simone Tebet sustenta alteração na composição do Conselho de Administração do Banco Central

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendeu na terça-feira 2 mudanças no período de mandato para o cargo de presidente do Banco Central (BC). Embora defenda a autonomia, Tebet afirma que o modelo gera “estresse e ruído”.

Atualmente, o presidente eleito precisa governar por dois anos com o comandante do BC indicado pela gestão anterior. Roberto Campos Neto, presidente do BC, foi indicado ao cargo por Jair Bolsonaro e permanece no BC até o fim do ano.

“Acho que um ano de mandato do presidente do BC [após a mudança do presidente da República] é mais do que suficiente”, disse Tebet.

Com a crescente pressão pela alta do dólar, o presidente Lula tem criticado publicamente Campos Neto.

“O que não dá é ter alguém dirigindo o Banco Central com viés político. Definitivamente eu acho que ele [Campos Neto] tem viés político, e eu não posso fazer nada”, apontou o petista na terça-feira, em entrevista à Rádio Sociedade, de Salvador (BA).

O governo vai reunir integrantes da equipe econômica para definir estratégias para conter o avanço da moeda norte-americana, que fechou na terça-feira a 5,66 reais.

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