No último fim de semana, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, fez um comentário sobre o aniversário da Operação Escudo, que em 2023 resultou na tragédia da Chacina do Guarujá, na Baixada Santista, São Paulo. Durante a abertura da quarta edição do evento cultural pop Perifacon, ele disse:

“Acho muito importante que, neste ano da Operação Escudo, estejamos aqui na Perifacon, ou seja, é uma demonstração de que as periferias do Brasil não vão se calar diante da violência que se espalha pelo Brasil e muitas vezes é estimulada pelos governantes e líderes políticos […] O Ministério dos Direitos Humanos tem compromisso com a democracia, com os direitos humanos, a República, e vamos fazer de tudo para interromper o processo e ficar atentos a isso.”

Fato é que, durante a Chacina do Guarujá, bem como durante a mais recente chacina na região, decorrente da Operação Verão, Silvio Almeida e seu Ministério não apenas não fizeram nada para impedir a Polícia Militar de São Paulo, como também permaneceram em silêncio.

As declarações do ministro não passam de retórica. Além disso, sua pasta é uma das que menos trabalha em todo o governo. Não é à toa que, diante do massacre cometido pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza, também ficou parado.

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Última Atualização: 31/07/2024