
A falta de manifestações públicas em defesa da anistia, especialmente após o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), travar a votação da urgência do projeto, tem gerado irritação entre os aliados de Jair Bolsonaro (PL), incluindo o próprio ex-presidente.
Existe um requerimento de urgência com as assinaturas necessárias para que, caso aprovado, a proposta seja analisada diretamente no plenário. No entanto, cabe ao presidente da Casa decidir se levará o requerimento para votação, e Motta optou por adiar essa possibilidade.
As críticas se concentram nos governadores que participaram do ato pela anistia na Avenida Paulista, em São Paulo, convocado por Bolsonaro, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo. Esses aliados, que buscam se posicionar como possíveis sucessores na disputa pela Presidência em 2026, têm sido cobrados pela falta de apoio explícito à causa.
Um dos silêncios mais comentados é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que havia discursado nos dois atos pela anistia e trabalhado para angariar votos a favor da urgência do projeto.
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Além de Tarcísio, também são alvo de críticas os governadores Ronaldo Caiado, de Goiás, que tenta se reaproximar de Bolsonaro, e Ratinho Júnior, do Paraná, que se reuniu com o ex-presidente pouco antes do ato em São Paulo.
A interpretação entre os aliados de Bolsonaro é que esses governadores não querem entrar em confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão da anistia, o que tem gerado desconforto dentro do grupo político do ex-capitão.
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