A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apresentou o relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), trazendo boas notícias para o Brasil. Dados do triênio 2021-2023 mostram uma redução significativa na insegurança alimentar no país: de 32,8% entre 2020 e 2022 para 18,4% entre 2021 e 2023, uma queda de quase 44%. Quando o foco é colocado sobre a insegurança severa, o número é ainda mais impressionante: ela é 85% menor que no triênio anterior.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comemorou o avanço: “Os dados das Nações Unidas indicam que estamos no caminho certo (…) Tiramos 14,7 milhões de brasileiros e brasileiras dessa condição”.
Os resultados são inegavelmente consequência direta das políticas públicas implementadas por Lula desde sua volta ao poder, em 2023. O presidente sempre definiu o combate à fome e à miséria como prioridade e para isso criou políticas de valorização do salário mínimo, incentivos ao pequeno agricultor, e ampliou o Bolsa Família.
Mapa da Fome
Em 2014, o Brasil colhia os frutos dos dois primeiros mandatos de Lula e dos anos iniciais de Dilma Rousseff. Nesta ocasião, pela primeira vez em sua história, o país conseguiu sair do Mapa da Fome, posição sustentada até 2018. No entanto, após o golpe midiático-parlamentar de Estado que tirou Dilma do poder, e em especial durante o catastrófico governo Bolsonaro, o país sofreu um enorme retrocesso na área, resultando na disparada da miséria.
Apesar de mostrarem visível avanço, os números revelados pela FAO para o triênio abrangem dois anos da gestão anterior (2021 e 2022). Os resultados das políticas do governo Lula já são vistos nos dados anunciados e começam a ser percebidos nas ruas, mas ainda trazem a herança de seu antecessor.
Brasil como exemplo e liderança
O feito brasileiro ganha ainda mais relevância frente aos dados globais trazidos pelo relatório SOFI, mostrando que praticamente não houve progresso nesse tema no âmbito mundial. O ministro Wellington Dias, entretanto, mantém seu otimismo em uma mudança de direção, principalmente com a atuação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, criada por Lula.
“Se todos nós fizermos nossa parte com afinco, tenho certeza de que veremos os números da fome e também da pobreza caírem a cada nova edição do SOFI e de outros relatórios internacionais”, afirmou Dias. “Se tudo der certo, chegaremos à edição do relatório de 2030 podendo celebrar que a fome se tornou um problema do passado.”