O setor de serviços encerrou o mês de julho com crescimento de 0,3%, sexto resultado positivo em sequência. Com isso, o ganho acumulado desde fevereiro chega a 2,4%, e neste mês renova o ponto mais alto da série, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No ano, o setor acumula alta de 2,6%, e o acumulado em 12 meses (2,9%) reduziu o ritmo de crescimento frente ao observado em junho de 2025 (3,0%).
O desempenho se deve ao crescimento visto em três das cinco categorias de atividades pesquisadas, com destaque para a expansão de 1% no item informação e comunicação – favorecido pelo comportamento dos segmentos de telecomunicações (+0,7%) tecnologia da informação (+1,2%).
Os destaques nos demais setores ficaram com os itens profissionais, administrativos e complementares (0,4%) e os serviços prestados às famílias (0,3%). Em contrapartida, os transportes (-0,6%) exerceram a principal retração, seguidos pelos outros serviços (-0,2%).
O crescimento nacional foi acompanhado por 12 das 27 unidades da federação, com os maiores impactos positivos vindo de São Paulo (1,7%), Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%).
No acumulado de janeiro a julho deste ano, o volume de serviços teve expansão de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024. A maior contribuição positiva ficou com o ramo de informação e comunicação (6%), seguido por transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,1%) e dos profissionais, administrativos e complementares (2,3%); e dos prestados às famílias (1,3%).
Regionalmente, o crescimento do volume de serviços foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação, com destaque para São Paulo (4,3%).