Setor alimentício prevê injetar R$ 120 bilhões no país até 2026

Na presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP), e de outras autoridades de Estado, o presidente Lula recebeu, nesta terça-feira (16), empresários do setor de alimentos para uma reunião no Palácio do Planalto. O grupo representado pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) anunciou que irá investir R$ 120 bilhões até 2026. Isso significa novas fábricas, ampliação de estruturas existentes e ações em pesquisa e inovação.

A decisão da Abia confirma a confiança depositada pelos empresários no governo do presidente Lula e nos resultados positivos da economia até agora, como o aumento da renda real e a queda da inflação, do desemprego e da carga tributária. Depois da reunião, Alckmin precisou rebater, com números, as últimas fake news disseminadas pela rede bolsonarista, dessa vez sobre a carga tributária no país, mentiras que buscam desacreditar o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP).

Fora da bolha da extrema-direita, a iniciativa dos empresários, de acordo com Alckmin, está em sintonia com a chamada “depreciação acelerada” e com o programa Brasil Mais Produtivo, ambas medidas adotadas pelo governo federal visando a industrialização do país. A primeira permite a modernização dos parques industriais. O segundo promove a escalada da produtividade de micro, pequenas e médias indústrias.

“Como é um setor que está crescendo, diminuiu a ociosidade na indústria, vai ter que investir. Então, com a depreciação acelerada, você estimula a renovação de máquinas e equipamentos para diminuir o Custo Brasil, melhorar a produtividade, competitividade, descarbonização, eficiência energética”, detalhou o vice-presidente.

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O presidente da Abia, João Dornellas, enfatizou o crescimento de 3,3% do setor, em 2023, o que eleva o Brasil ao posto de maior exportador mundial de alimentos industrializados.

“Já tínhamos um campo forte, o Brasil era considerado o celeiro do mundo, mas agora podemos dizer com muito orgulho que passamos a ser o supermercado do mundo, posto que somos o maior exportador de alimentos industrializados. Continuamos apostando na potencialidade do nosso país”, sublinhou o presidente da Abia, depois da reunião no Palácio do Planalto.

Dornellas pontuou que R$ 75 bilhões estão destinados à ampliação de fábricas e os outros R$ 45 bilhões, à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias. Desse montante, R$ 36 bilhões já foram aplicados no ano passado.

A indústria de alimentos e bebidas representa 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e responde por quase 2 milhões de empregos diretos. Ela processa 58% de tudo que é colhido no campo, reunindo cerca de 40 mil empresas.

“Esse é um setor que tem desde as grandes empresas brasileiras, hoje presentes no mundo, até a pequena empresa. Então, o Brasil Mais Produtivo é para micro, pequena e média empresa, que representa 94% da indústria de alimentos”, disse Alckmin, durante a reunião, referindo-se aos R$ 2 bilhões injetados no programa pelo governo federal.

Novos mercados

No “X”, Alckmin comemorou também o aumento de 7,2%, de janeiro a abril deste ano, nas exportações de alimentos. A abertura de novos mercados mantém-se uma marca de Lula no terceiro mandato.

“A caminhada começou em 2022, com poucos ingredientes: lula com chuchu, um prato simples, mas com sabor de esperança. Agora, a seriedade do governo do presidente Lula e a confiança dos nossos empresários estão dando um banquete de boas notícias”, exaltou o titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

PTNacional, com informações do MDIC, Canal Gov, Agência Brasil, Abia, Poder360

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