O senador Izalci Lucas (PL-DF), coordenador do grupo de trabalho que analisa a regulamentação da reforma tributária, apresentou um plano de atividades. A Câmara aprovou a proposta em julho.

O colegiado, formado por integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos, deve realizar pelo menos 11 audiências públicas até a divulgação do relatório, marcada para 22 de outubro.

O Congresso Nacional promulgou a PEC da reforma em dezembro de 2023, mas há uma série de pontos a serem regulamentados por leis complementares. Deputados e senadores têm, por exemplo, de balizar os regimes especiais e os tratamentos diferenciados a setores e produtos.

O principal efeito da proposta é a unificação, a partir de 2033, de cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — em uma cobrança única, dividida entre os níveis federal (com a Contribuição sobre Bens e Serviços, CBS) e estadual/municipal (com o Imposto sobre Bens e Serviços, IBS).

Correligionário de Jair Bolsonaro, Izalci Lucas alega haver “efeitos deletérios” no projeto de regulamentação. “Diversos representantes de segmentos econômicos já estão manifestando descontentamento com o crescimento da carga tributária que sofrerão”, alegou.

Confira as principais datas do plano de trabalho:

Audiências propostas pelo coordenador do GT:

13/08 Aspectos gerais do PLP 68/2024
20/08 Não cumulatividade plena e restrições indevidas no PLP 68/2024
27/08 Impacto da reforma tributária sobre a cadeia produtiva da construção civil
28/08 Tecnologia e inovação na reforma tributária
03/09 Impacto da reforma tributária no setor de comércio e serviço
10/09 Cashback na cesta básica
17/09 Regimes aduaneiros especiais, Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) e regimes de bens de capital
24/09 Regimes diferenciados específicos
1º/10 Simples, Zona Franca de Manaus e áreas de livre comércio
08/10 Imposto seletivo
15/10 Transição e fiscalização
22/10 Apresentação do relatório final

(Com informações da Agência Senado)

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Última Atualização: 06/08/2024