Selic em 15% frustra governo federal e empresários

Mesmo pressionado e tendo que apresentar uma série de razões e justificativas, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo (foto: Roque de Sá/Agência Senado), manteve a taxa de juros em 15% ao ano, após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). É a quarta reunião consecutiva em que o Copom opta pela estabilidade dos juros básicos da economia brasileira. No comunicado, o BC fez ajustes muito pontuais e evitou qualquer sinalização sobre o início do corte de juros. 
Para o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, a manutenção da taxa Selic em 15% é consequência direta de uma política fiscal considerada desequilibrada, marcada por sucessivas expansões de gastos públicos. Para a entidade, enquanto o governo não contiver suas despesas, o Banco Central permanece sem condições de reduzir os juros – situação que mantém o país em um ambiente econômico restritivo e altamente prejudicial ao setor produtivo. Esse cenário, segundo ele, configura uma ameaça ao crescimento e  “é consequência de uma política fiscal equivocada, em que há um ciclo contínuo de expansão de gastos. O governo precisa parar de gastar e fazer como fazemos na casa da gente: se está apertado, você aperta o cinto. Não expande o gasto. Essa conta não fecha desse jeito”.

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