Nessa terça-feira (10), a direção do Sindicato dos Bancários de Brasília, em conjunto com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (FETEC/CN/CUT), realizou um ato em frente ao Edifício Sede III do Banco do Brasil, localizado na região central da Capital Federal, com o objetivo de defender o caráter público do BB.
O presidente da FETEC/CN/CUT, Rodrigo Brito, que esteve presente no ato, afirmou que “sob uma lógica capitalista e privatista, o BB passou a operar semelhante a uma cópia de instituições privadas, precarizando o trabalho, adoecendo os funcionários e traindo o compromisso histórico com o desenvolvimento do Brasil”. (Site Fetec/cn 10/12/2024)
Brito denunciou que “um patrimônio do povo brasileiro, uma empresa pública, deixou de existir de fato, ao deixar de praticar o microcrédito, a distribuição, financiamento da agricultura familiar e tantas políticas públicas e sociais importantes para o nosso povo”.
Ele também criticou a gestão do Banco do Brasil, afirmando que “o lucro, acima de tudo, a lógica da ganância, do capitalismo extremo, faz parte da gestão do Banco do Brasil” e que o banco é uma “máquina de moer gente” que leva ao adoecimento em massa de seus funcionários.
No governo Bolsonaro, os banqueiros se sentiram à vontade para passar por cima dos direitos dos trabalhadores e de toda a população, implantando a política de reestruturação no banco, o que resultou no fechamento de centenas de agências no País inteiro e demissões em massa.
A atual gestão do Banco do Brasil segue essa mesma política, tratando os trabalhadores e os clientes apenas como peças do tabuleiro para aumentar os lucros dos parasitas acionistas nacionais e internacionais.
A política do banco vai no sentido contrário aos interesses da população, principalmente naquelas localidades das populações mais humildes.
A atual política da direção do Banco do Brasil o torna mais um instrumento da política neoliberal de absoluta liquidação do banco como empresa pública.
O que está acontecendo no BB mostra que o governo Lula é refém dos especuladores do sistema financeiro e dos capitalistas, que não se importam nem um pouco com a população, e que a burguesia busca a todo custo controlar o mercado e, para isso, os banco públicos são uma pedra no seu caminho.
Diante dos ataques do banco, a iniciativa das entidades de luta dos trabalhadores bancários em Brasília deve ser seguida pelas demais entidades no País inteiro para organizar, imediatamente, os trabalhadores do BB em gigantescas e permanente mobilizações contra os ataques da direção do banco.