Imagem aérea da sede da CIA. Foto: reprodução

A sede da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, em Langley, Virgínia, foi alvo de uma tentativa de invasão na madrugada desta quinta-feira (22), segundo informações da rede NBC. O episódio ocorreu horas após um ataque fatal contra dois diplomatas israelenses em Washington, no que as autoridades estadunidenses tratam como ataques antissemitas.

O porta-voz da CIA confirmou que “uma pessoa foi abordada” pela equipe de segurança e está agora sob custódia, mas não detalhou as circunstâncias do incidente. A NBC informou que a suspeita teria sido baleada, mas sem ferimentos fatais.

De acordo com a Reuters, uma mulher em um veículo tentou ultrapassar os portões principais da agência por volta das 4h (horário local), desobedecendo às ordens de parada dos agentes de segurança.

Autoridades afirmam que o veículo não chegou a entrar no complexo e que nenhum agente de segurança ficou ferido. As motivações por trás da tentativa de invasão ainda são investigadas, apesar de o presidente dos EUA, Donald Trump, já associá-la aos protestos contra Israel.

“O portão principal da sede está fechado até novo aviso. Por favor, utilize rotas alternativas nesta quinta-feira”, diz um comunicado da CIA no X, antigo Twitter.

Ataque antissemita em Washington

Pouco antes do incidente na CIA, a capital estadunidense foi cenário de um ataque violento contra dois diplomatas israelenses. Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, um casal que trabalhava na Embaixada de Israel, foram mortos a tiros ao saírem de um evento no Museu Judaico.

O suspeito, identificado como Elias Rodríguez, foi preso minutos após o crime. Testemunhas relataram que ele entrou no museu após os disparos, declarando: “Eu fiz isso, eu fiz isso por Gaza”, segundo o depoimento da designer Katie Kalisher, presente no local. Rodríguez não possuía antecedentes criminais e foi detido enquanto gritava “Palestina livre”.

Nas redes sociais, Trump classificou o ataque como “claramente motivado por antissemitismo”, afirmando que “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”.

 

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Last Update: 22/05/2025