A intensificação das barreiras comerciais entre Estados Unidos e China está redesenhando o cenário global.

Com o aumento de tarifas e restrições, os produtos chineses se tornam mais caros para o mercado norte-americano.

Esse movimento abre espaço para fornecedores de outros países, incluindo o Brasil.

Para Leonardo Loureiro, especialista em educação empresarial, esse é um momento estratégico para os empreendedores.

“A internacionalização não é apenas uma alternativa em tempos de incerteza local. Ela é uma estratégia sólida de crescimento”, afirma.

Segundo ele, exportar amplia a produtividade, fortalece a gestão e torna o negócio mais preparado para enfrentar oscilações econômicas.

Sebrae Rio oferece programas voltados à internacionalização

Atento a esse novo contexto, o Sebrae Rio desenvolveu programas para capacitar empresários que desejam atuar no comércio exterior.

As iniciativas incluem consultorias, cursos, oficinas e apoio técnico em diversas etapas da jornada de exportação.

Leonardo Loureiro destaca que muitos negócios têm alto potencial, mas esbarram na falta de orientação.

“É comum que o empresário tenha um bom produto, mas precise de ajuda para entender certificações, logística e planejamento”, explica.

Ele também aponta que abrir novos mercados estimula a inovação e desenvolve habilidades em toda a estrutura da empresa.

Setores com alto potencial de crescimento internacional

Alguns segmentos podem se beneficiar de forma mais direta da mudança no comércio global.

Entre eles, Loureiro cita calçados, vestuário, alimentos, bijuterias e embalagens.

“O espaço deixado pelos chineses nos EUA é uma oportunidade concreta, mas exige preparo”, afirma o especialista.

Ele ressalta que conquistar clientes internacionais depende de diferenciais em qualidade, atendimento e adequação técnica.

A competitividade no mercado externo exige padrões elevados em todos os processos.

Processo de exportação amplia visão de negócio

Para além do ganho em faturamento, a internacionalização traz aprendizados relevantes.

Segundo Loureiro, as empresas que entram no mercado externo melhoram processos internos e se tornam mais competitivas.

“Quem exporta precisa ser mais eficiente e, por isso, acaba evoluindo como organização”, observa.

Esse desenvolvimento se reflete na cultura da empresa e na forma como ela enfrenta novos desafios.

Preparação e apoio aumentam as chances de sucesso

Loureiro destaca que o sucesso na internacionalização depende de três pilares: planejamento, capacitação e suporte adequado.

Nesse sentido, as iniciativas do Sebrae Rio ajudam a reduzir barreiras e ampliar o alcance dos negócios.

“Expandir fronteiras é mais do que aumentar as vendas. É transformar a empresa e o empreendedor”, conclui o especialista.

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Last Update: 19/05/2025