Na segunda-feira (29), um importante parlamentar libanês, Mohamed Raad, chefe do Bloco Lealdade à Resistência do Hesbolá, manifestou-se sobre as ameaças de guerra feitas pelo governo Netaniahu. Ele declarou: “se a entidade sionista decidir travar uma guerra total contra o Líbano, o conflito resultará na queda do regime”.
Raad acrescentou que: “o inimigo sionista falhou em alcançar qualquer um de seus objetivos declarados na Faixa de Gaza, graças à firmeza e resistência heroica de sua população palestina e ao apoio inabalável oferecido por todas as forças do Eixo da Resistência”.
O ministro das Relações Exteriores interino do Líbano, Abdallah Bou Habib, também condenou o ataque com foguetes que matou mais de 10 pessoas em um campo de futebol na cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas.
O diplomata libanês pediu uma investigação da ONU sobre o incidente, enfatizando que “não há lógica” para que o Hesbolá estivesse por trás disso. Ele disse que a área é território sírio ocupado por “Israel” e seus habitantes são sírios, então Israel não pode de forma alguma justificar seu ato de agressão contra o Líbano como autodefesa.
“E, portanto, isso não lhes dá uma licença para matar e destruir como fizeram em Gaza”, destacou Bou Habib.