Mais recursos e novos parceiros marcam o novo aporte do governo federal destinado ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis). Na quarta-feira (14), o presidente Lula, acompanhado do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou mais R$ 42,7 bilhões para o Plano Mais Produção (P+P) da iniciativa Nova Indústria Brasil (NIB).

Acompanhados de representantes da indústria farmacêutica, o aumento nos recursos eleva para R$ 342,7 bilhões os valores para impulsionar a indústria nacional. A quantia conta com recursos do BNDES, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), e agora conta com o reforço das linhas de crédito do Banco do Nordeste (BNB), de R$ 16,7 bilhões, e do Banco da Amazônia (Basa), de R$ 14,4 bilhões. A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, subiu de R$ 40 para R$ 51,6 bilhões os investimentos.

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Ainda participaram do evento a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, entre outros.

O presidente Lula destacou a importância do aumento dos valores que serão utilizados na Missão 2 da NIB, voltado para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, e que tem como finalidade atender a 70% das necessidades nacionais na produção de medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos até 2033.

“O governo cuida da indústria, do povo, do país, da soberania desse país. Esse país tem tudo para ser grande. Estejam certos que o SUS vai continuar se aperfeiçoando e a gente vai poder ter orgulho de dizer que somos brasileiros e não desistimos nunca”, disse Lula.

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De acordo com o Ministério da Saúde, o Ceis terá R$ 57,4 bilhões “o maior volume de investimentos públicos e privados na última década”, destaca o órgão.

Desse valor, o complexo da saúde recebeu R$ 18,8 bilhões em financiamento público, “sendo R$ 8,9 bilhões do Ministério da Saúde, R$ 5,5 bilhões do BNDES e R$ 3,5 bilhões da Finep. Isso inclui novos investimentos de R$ 1,5 bi do BNDES e R$ 577 milhões da Finep”.

Além dos anúncios do governo, as indústrias da saúde anunciam R$ 39,5 bilhões em investimentos privados, sendo R$ 33,5 bilhões (2024-2026) do Grupo Farmabrasil, da Interfarma e Sindusfarma e outros R$ 6 bilhões destinados ao Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS/Santa Cruz e Fiocruz) com a finalidade de ampliar a oferta de vacinas e biofármacos da Fiocruz, que tem produção estimada de 120 milhões de frascos por ano para o SUS.

*Com informações Ministério da Saúde

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Última Atualização: 15/08/2024