Inspirado na data de nascimento do médico sanitarista Osvaldo Cruz, um dos mais importantes personagens da história da saúde pública no Brasil, dia 5 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Saúde. Sua atuação na medicina é considerada como marco precursor da criação do SUS (Sistema Único de Saúde).
Este ano, em comemoração à data, o Ministério da Saúde promoveu, na segunda-feira (5), o seminário Diálogos de Integridade: Combate à Desinformação na Saúde. Como propõe o tema, o evento foi fórum de debate sobre os impactos das notícias fabricadas, sem compromisso com a verdade, na saúde da população.
A história recente do Brasil, a partir de meados de 2016 até final de 2022, registrou um processo de quedas sequenciais nas coberturas vacinais. Contribuiu para isso, além da inação dos governos desse período, a propagação da desinformação sobre a segurança e eficácia das vacinas.
O combate a esse quadro teve início em 2023, quando o governo Lula colocou em prática programas como a , o , e o . “Ferramentas” adotadas para melhorar os sistemas de informações com a população. O gerente de projetos da SVSA do Ministério da Saúde, Edgard Rebouças, destacou: “A vacina contra a desinformação é a boa informação”.
“Revertemos esse cenário; já em fevereiro de 2023 demos a largada no Movimento Nacional pela Vacinação”, relatou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. “O Zé Gotinha viajou pelo Brasil, levando a mensagem de que vacinas salvam vidas”. Como resultado desse trabalho, o reconhecimento da UNICEF e da OMS acerca do destaque positivo do Brasil com a retomada das coberturas vacinais”, apontou a ministra.
O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações da SVSA, Eder Gatti, destacou que o “Ministério da Saúde atrela às suas estratégias, uma ação de comunicação descentralizada e adequada, com a mensagem de que vacinas são seguras e salvam vidas”. E ressaltou que a desinformação que precisa ser combatida de maneira constante.
Da Redação
