
O ex-presidente Fernando Collor de Mello recebeu uma oferta de emprego para trabalhar em uma fábrica instalada dentro do núcleo industrial do complexo penitenciário de Maceió (AL) logo após ser preso, na sexta (25). Ele está no presídio Baldomero Cavalcanti após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a coluna de Carlos Madeiro no UOL, a oferta foi feita pela empresa Pré-moldados Empresarial Alagoas e a função tem um salário de R$ 1.518. A vaga era de gerente geral e Collor poderia reduzir um dia de pena a cada três trabalhados.
“Todos os reeducandos recebem um salário mínimo. O interessante para ele seria a redução de pena e dar utilidade a vida dele, ao invés de ficar trancado sem fazer nada numa cela”, explicou Roberto Boness, proprietário da empresa.

Ele afirma que não conhece Collor, mas que pensou que o currículo do ex-presidente, que é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), poderia ser útil na empresa, já que nunca teve um reeducando de nível superior no local.
“Seria de grande ajuda ter um profissional como ele. Com a visão gerencial dele, acredito que alavancaria nossa empresa a outro patamar”, prosseguiu Boness. O empresário diz que mandou a mensagem ao sistema prisional e deixou um recado no escritório de advogados que representa Collor em Brasília. “Cabe a ele aceitar”, diz.
O ex-presidente atuaria com mais 30 trabalhadores, sendo 25 deles reeducandos condenados. Se aceitar a proposta, Collor trabalhará 40 horas semanais, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com uma hora de almoço
Para trabalhar na empresa, os advogados do ex-presidente teriam que pedir sua transferência para o Núcleo Ressocializador da Capital, que abriga apenas presos que trabalham e possuem bom comportamento.
Conheça as redes sociais do DCM:
Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line