A comunidade judaica em todo mundo, em especial no Brasil, ficou estarrecida com a decisão do presidente Lula de deixar a Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês), uma organização internacional criada para o combate ao antissemitismo e memória do massacre dos judeus. A justificativa do governo é a de que a adesão à IHRA em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro, foi feito de modo displicente.
As ações do governo brasileiro foram chamadas por Israel de “uma demonstração de profunda falha moral”. Desde o início da guerra em Gaza em 2023, a relação entre o Estado judaico e o país tem se deteriorado. Em fevereiro do ano passado, Lula afirmou que as ações do Exército israelense em Gaza eram comparadas ao Holocausto de judeus. Devido as declarações do petista, ele foi considerado persona non grata em Israel. Para piorar ainda mais a relação entre os dois países, o Itamaraty não consentiu que o diplomata Gali Dagan assuma o cargo de embaixador de Israel em Brasília. O cargo atualmente é ocupado por Daniel Zonshine (foto/reprodução internet).