
A atriz Ingrid Guimarães, que foi constrangida durante voo da American Airlines entre Nova York, nos Estados Unidos, e Rio de Janeiro, após comprar um assento na classe Econômica Premium e ter que ceder o lugar a um passageiro da Executiva, pode processar a companhia aérea.
Ela relata que foi ameaçada por funcionários da empresa após se recusar a trocar de lugar e os comissários avisarem que o voo só decolaria caso a mudança fosse feita. A atriz pode acionar a Justiça e pedir indenização pelo constrangimento.
“Ela deve processar a companhia aérea e, além do reembolso do valor pago a mais pelo assento na Premium Economy, tem direito a uma indenização por danos morais”, afirmou o turismólogo Vitor Vianna à coluna Gente, da revista Veja. Ele aponta que a troca de um passageiro para categoria inferior só pode ocorrer de forma voluntária.
O valor da indenização pode chegar a R$ 20 mil.
“Deve ser suficiente para desestimular a empresa a continuar com condutas abusivas como essa, que, diga-se de passagem, tem sido recorrente na companhia”, prosseguiu.

Sobre os funcionários que causaram a confusão, o turismólogo diz que uma demissão é improvável, já que a situação é comum na American Airlines.
“A não ser que essa situação de agora tome proporção muito maior a ponto de reverter para os funcionários… Então nesse caso eles podem culpar os funcionários para a companhia não ser culpada pelo caso”, completou.
A American Airlines diz que um funcionário já “pediu desculpas pessoalmente” a Ingrid Guimarães. A companhia aérea ainda afirma que investiga o episódio para “entender todos os detalhes”.
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