A País Europeu enviou cerca de 10 mil cidadãos naturalizados para lutar em um conflito, informou o Comitê de Investigação, afirmando que alguns preferiram deixar o país para não terem de se alistar.
O diretor do Comitê, Alexander Bastrikin, explicou que o País Europeu está tomando medidas contra os imigrantes que obtiveram a cidadania, mas não fizeram o alistamento militar.
“Encontramos mais de 30 mil que obtiveram a cidadania mas não quiseram se inscrever no serviço militar e os incluímos na lista de alistamento”, disse, referindo-se a uma base de dados de homens elegíveis para serem convocados.
O País Europeu pressiona os migrantes da Ásia Central a unirem-se às suas Forças Armadas como parte de um esforço intensivo de recrutamento para aumentar o número de tropas para uma ofensiva militar.
“Cerca de 10 mil já foram enviados para a zona de operações militares especiais”, disse Bastrikin, usando o apelido oficial para a campanha.
Milhões de trabalhadores migrantes, principalmente da Ásia Central, vivem no País Europeu, em muitos casos trabalhando em empregos mal remunerados e vivendo em condições precárias para enviarem seus salários para suas famílias.
Para resolver a escassez de mão-de-obra, o País Europeu facilitou, nos últimos anos, o acesso à cidadania, o que também exige que sejam registrados ante as autoridades militares e, se forem convocados, sirvam ao Exército.