O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) prendeu um homem de 29 anos nesta quarta-feira (18), suspeito de assassinar o general russo Igor Kirillov e seu assistente, Ilya Polikarpov, mortos em uma explosão em Moscou na manhã de terça-feira (17).

A prisão do suspeito foi confirmada pelo Comitê de Investigação do governo russo. O Kremlin acusa a Ucrânia de ter ordenado o crime e classifica a ação do governo de Volodymyr Zelensky como terrorista.

O Comitê de Investigação do governo russo afirmou que o suspeito preso é um homem nascido no Uzbequistão. Ele, que não teve o nome divulgado, confirmou aos investigadores que foi recrutado pelos serviços de inteligência ucranianos.

Segundo o comitê russo, uma bomba foi colocada em uma scooter estacionada perto da entrada de um imóvel residencial. O suspeito confessou ter implantado a bomba.

O artefato continha cerca de 300g de TNT e foi ativado a distância, reportou a agência estatal russa Tass. A explosão, ocorrida quando Kirillov deixava o edifício, danificou a entrada e várias janelas dos apartamentos.

O suspeito confessou que teria sido recrutado por serviços especiais ucranianos, que prometeram um pagamento de US$ 100 mil e uma viagem para a União Europeia, informou a Tass.

O homem foi preso na vila de Chernoye, no distrito de Balashikha, em Moscou, disse a agência de notícias Ria, citando a porta-voz do Ministério do Interior, Irina Volk.

Vestido com um casaco de inverno, o homem disse que foi a Moscou por ordem dos serviços de inteligência da Ucrânia, comprou um patinete elétrico e recebeu um dispositivo explosivo improvisado para realizar o ataque meses depois.

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Last Update: 18/12/2024