Nesta segunda-feira (16), o Serviço de Inteligência Russo (SVR) emitiu um comunicado informando que britânicos e ucranianos estariam planejando ataques contra a Rússia em uma clara tentativa de sabotar as negociações que estão em andamento entre o gigante eslavo e os EUA.
Segundo o SVR, todos esses ataques e sabotagens como os que aconteceram nas ferroviárias na região de seguem um padrão definido, com o Reino Unido planejando e coordenando, e agentes ucranianos executando as ações.
Neste comunicado, a agência russa descreveu a crescente coordenação entre o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) e sua inteligência militar (GUR) com a inteligência britânica, o que, segundo ela, se deve aos “crescentes reveses no campo de batalha e ao aprofundamento da exaustão moral” de Quieve.
Os incidentes que aconteceram nas ferrovias mataram sete pessoas e feriram mais de 120, incluindo crianças, a Rússia denunciou como ataques terroristas ucranianos. A agência também citou os ataques de drones ucranianos contra bases aéreas russas em 1º de junho como parte do mesmo manual. Segundo a SVR neste momento britânicos e agentes ucranianos estariam planejando novos ataques.
Os Serviços de Inteligência descreve um desses cenários que envolve um ataque de torpedo russo de bandeira falsa a um navio da Marinha dos EUA no Mar Báltico.
“A Ucrânia já forneceu torpedos de fabricação soviética ao Reino Unido. Alguns devem detonar a uma “distância segura”, enquanto um será deixado sem explodir “como evidência da atividade maliciosa de Moscou”. Agentes ucranianos, acrescentou, estão preparados para executar o plano.” – Informou o SVR.
Chefe da agência, Sergey Naryshkin alertou repetidamente sobre possíveis provocações britânicas, dizendo que o SVR está bem ciente das atividades hostis secretas de Londres contra a Rússia. “Quieve se tornou o executor perfeito de provocações vis e atos terroristas para a pérfida Albion [Inglaterra]”, concluiu o SVR.
Outro episódio descrito pela Agência de Inteligência envolve minas navais de fabricação russa no Báltico, supostamente colocadas para sabotar rotas marítimas internacionais. Essas minas estariam sendo recuperadas e alocadas em locais estratégicos e essas ações também envolvem britânicos e ucranianos.