A presença do filho de Lula no enredo não é formal, mas é politicamente tóxica. Ele não aparece como investigado, só como sombra recorrente. A PF descreve Roberta Luchsinger como peça-chave do núcleo político da engrenagem que lavava dinheiro do esquema de descontos ilegais no INSS. É nesse ponto que surge Luís Fábio Lula da Silva: amigo próximo, citado como elo para projetos na área de saúde e mencionado em mensagens internas do grupo. Não há prova direta de repasses a ele, mas há indícios incômodos. Um ex-funcionário do Careca do INSS fala em mesada de R$ 300 mil. Antunes (foto: Lula Marques/Agência Brasil) – o Careca -, em mensagem apreendida, refere-se ao destino do dinheiro como “o filho do rapaz”. Lula teve de passar pelo constrangimento de dizer que, se houver qualquer familiar seu envolvido no escândalo das aposentadorias, deve ser investigado. Quando o nome do filho do presidente torna-se variável constante em esquemas com dinheiro público, a fronteira entre relação pessoal e influência política deixa de ser detalhe para ser questão de Estado.
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