Embora seja apontado como suspeito pelo vazamento da fala de Janja durante jantar com Xi Jinping, Rui Costa (foto/reprodução internet) só deve deixar o governo em março de 2026, no prazo legal para disputar o Senado pela Bahia. Até lá, o ministro segue na Casa Civil, onde acumula críticas por sua rigidez administrativa e escassa habilidade política – justamente o oposto do que se espera de quem ocupa o cargo de operador do Planalto. O episódio envolvendo a primeira-dama, que teria se manifestado fora do protocolo ao presidente chinês, desencadeou uma caça às bruxas no entorno do presidente Lula, e Costa acabou no centro das suspeitas. Saiu ferido, mas amparado por um gesto público do próprio Lula, que fez questão de elogiá-lo diante de uma plateia de prefeitos. Entre desconfianças internas e rumores de substituição por Miriam Belchior, seu nome continua insubstituível aos olhos do presidente – o que, em Brasília, muitas vezes diz mais sobre a falta de opções do que sobre a confiança inabalável.
