O homem que confessou ter assassinado a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, o ex-policial Ronnie Lessa, irá prestar depoimento sobre o caso na tarde de hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Preso desde março de 2019, essa será a primeira vez em que Lessa falará sobre o caso após delatar o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão, como os mandantes do crime.
No acordo de delação premiada firmado com a Polícia Federal, Lessa ainda afirmou que o então chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, sabia da execução da vereadora e garantiria a impunidade na investigação.
Lessa, que está preso na penitenciária 1 do Complexo de Tremembé, em São Paulo, desde 20 de junho, abre o 12º dia de audiência de instrução e julgamento do caso Marielle no STF. Ele será interrogado por videoconferência, a partir das 13h, pelo juiz instrutor Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação.
A expectativa é que o homem confesso reafirme as acusações contra os Irmãos Brazão e Barbosa, que negam as acusações. A defesa do trio já disse que irá provar inocência nas próximas audiências. A previsão é de que os advogados se manifestem a partir de quarta-feira.
Leia também: