Parlamentares romenos votaram na segunda-feira (23), por uma margem estreita, a favor de um novo governo de coalizão pró-OTAN liderado pelo atual primeiro-ministro Marcel Ciolacu.
A medida faz parte do golpe de Estado que começou com a anulação da eleição presidencial por um tribunal superior. O parlamento aprovou a nova administração com 240 votos a favor e 143 contra, em um legislativo de 466 assentos. Ou seja, o Legislativo de Judiciário deu o golpe no executivo.
A nova coalizão é formada pelo Partido Social-Democrata (PSD); pelo Partido Nacional Liberal (PNL); pelo pequeno partido étnico húngaro UDMR; e por representantes de minorias nacionais.
“Não será um mandato fácil para o futuro governo”, disse Ciolacu, em um comunicado na segunda-feira.
“Estamos cientes de que estamos no meio de uma profunda crise política”, afirmou. “É também uma crise de confiança, e esta coalizão tem como objetivo reconquistar a confiança dos cidadãos, a confiança do povo”.
Os 16 ministérios do governo romeno serão compartilhados entre os partidos, que terão uma estreita maioria no legislativo.
