A busca por saúde e bem-estar ultrapassou os limites da vida pessoal e se tornou parte essencial do mundo corporativo.

Empresas estão investindo em benefícios que vão além das tradicionais ações de segurança, como acesso a academias e serviços de telemedicina, reconhecendo os impactos positivos na produtividade e no engajamento dos funcionários.

Um exemplo é a Grassi, empresa contábil capixaba, que registrou melhorias significativas após adotar benefícios de bem-estar por meio da GoGood, HRtech especializada em saúde corporativa.

A empresa alcançou um aumento médio de 20% em engajamento e produtividade.

Além disso, um levantamento da GoGood mostrou que seus usuários economizaram entre 30% e 50% nos custos com serviços de bem-estar, somando R$ 7 milhões em despesas com fitness em três anos.

O estudo também revelou que, para cada 1 investido em telemedicina, as empresas obtêm um retorno de R$ 3,36 em percepção de valor pelos funcionários.

Como calcular o ROI do bem-estar?

O estudo da GoGood baseia-se em três pilares: engajamento, redução de custos com absenteísmo e otimização do investimento em RH.

Em relação ao absenteísmo, a cada R$ 1 investido em bem−estar, as empresas reduzem 2,73 em faltas causadas por problemas de saúde física e mental.

Além disso, investir em benefícios se mostra mais eficiente do que aumentar salários, já que evita a incidência de impostos.

“O C-level tem três objetivos principais: criar equipes de alta performance, atrair e reter talentos, e melhorar a eficiência operacional”, explica Bruno Rodrigues, CEO da GoGood.

Benefícios para os funcionários

Um funcionário que recebe R$ 2.500 por mês pode economizar mais da metade do salário utilizando serviços de benefícios.

Frequentando academias credenciadas, ele economiza até 350 mensais. Com terapia semanal e consultas mensais com nutricionista, a economia chega a R$ 1,6 mil.

“Em um mês, esse colaborador economizou 64% do salário bruto. Em média, observamos um retorno de 20 vezes o valor investido em relação ao valor percebido pelo funcionário”, destaca Bruno.

Impacto na produtividade e retenção

Investir em bem-estar também fortalece a marca empregadora e impacta positivamente a atração e retenção de talentos.

Segundo o Annual US Employee Benefit Trends Study (2020), esses investimentos aumentam em 12% o engajamento, 10% a lealdade à empresa e 9% a produtividade.

A melhoria na produtividade reduz o “presenteísmo”, fenômeno em que os funcionários estão fisicamente presentes, mas com a capacidade laboral comprometida.

Engajamento em alta

O engajamento é um dos pilares do ROI do bem-estar. Na Pharlab, empresa do setor farmacêutico, a adoção de benefícios de saúde elevou o engajamento acima da média do mercado. Um colaborador desengajado custa 34% do seu salário, segundo a Gallup.

“Na Pharlab, geramos uma redução de custos de desengajamento de R4,32paracadaR1 investido. Investir em bem-estar é determinante para o engajamento, a experiência do colaborador e a retenção de talentos”, comemora Bruno.

 

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Last Update: 04/03/2025