O Rio de Janeiro registrou a primeira morte por dengue em 2025. A vítima é um homem de 38 anos que vivia em Campo Grande, na Zona Oeste da capital. A morte dele foi confirmada nesta segunda-feira 27.
Enquanto os casos confirmados de dengue na cidade do Rio se aproximam de mil neste ano, os episódios da doença vêm crescendo no País.
Só no estado de São Paulo, 33 municípios estão em estado de emergência, o que forçou o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a criar um Centro de Operações de Emergências (COE) para desenvolver atividades de combate ao Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor não apenas dengue, mas da Chikungunya e da Zika.
Em todo o País, segundo o Ministério da Saúde, 15 mortes por dengue já foram registradas neste ano, com mais de 101 mil casos prováveis.
Vacinação
Apesar do quadro, a procura pela vacina contra a dengue ainda é baixa. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), 6,3 milhões de doses foram distribuídas até o último dia 20, mas apenas pouco mais da metade – 3,2 milhões – foram aplicadas. O imunizante está disponível em quase duas mil cidades do País.
Nos últimos dias, as primeiras mortes do ano passaram a ser registradas em diferentes cidades. Duas delas aconteceram em São José do Rio Preto (SP) e foram confirmadas na última quinta-feira 23. Outra ocorreu em Goiás, tirando a vida de uma vítima que morava em Heitoraí.
O cenário da dengue para este ano deve ser desafiador, mas nada que se compare ao volume de casos e mortes em 2024. No ano passado, o País teve 6,6 milhões de casos prováveis da doença, registrando 6.103 mortes. Entretanto, o Ministério da Saúde projeta que seis estados brasileiros devem ter uma incidência ainda maior de casos do que no ano passado: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná.
