O delegado Luís Silva, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deve prestar depoimento nesta segunda-feira 15 no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Ele foi convocado como testemunha pela defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), alvo do processo de cassação pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Maria Silva e do motorista Anderson Gomes.
Na última sexta-feira 12, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou que o delegado preste depoimento por videoconferência. Ele está preso preventivamente desde março, assim como Chiquinho.
O depoimento de Luís foi confirmado pela Câmara e está previsto para começar às 16 horas.
Além dele, ainda devem ser ouvidos o vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Willian Coelho (DC-RJ), o ex-deputado federal Paulo Sérgio Ramos Barboza (PDT-RJ) e o ex-vereador carioca Tio Carlos (Solidariedade-RJ).
Ainda foram convocados para prestar depoimento na mesma sessão o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Inácio Brazão, irmão de Chiquinho, acusado de participar do plano de assassinato da vereadora; e Daniel Freitas Rosa, delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. No entanto, ambos não confirmaram presença.
Por não se tratar de um procedimento relacionado ao Judiciário, as testemunhas são convidadas a depor, mas não são obrigadas por lei a comparecer.