Respeito seletivo  

O pedido de “respeito” do PT a Fernando Haddad em sua última passagem pela Câmara Federal, soa mais como tentativa de contenção de danos do que um apelo genuíno ao decoro parlamentar. Após o ministro da Fazenda chamar de “molecagem” a postura de deputados da oposição, foi rebatido no mesmo tom. Agora, o governo tenta virar a página com moralismo seletivo. O deputado José Guimarães, ao cobrar civilidade, esquece convenientemente o famoso episódio em que o então ministro Paulo Guedes foi chamado de “tchutchuca” por Zeca Dirceu (foto/reprodução internet), sem qualquer provocação anterior. O discurso do respeito, portanto, aparece menos como valor e mais como instrumento político, usado quando convém. 

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